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Vitamina D e a depressão

Já falamos por aqui, em outro post, sobre os maravilhosos benefícios da vitamina D no corpo humano, principalmente no combate a doenças graves, pois ela atua diretamente na regulação do sistema imunológico. Mas hoje, vamos dar enfoque em um desses benefícios que é muito importante, sua ação contra a depressão.

Vitamina D e a depressão

A depressão é uma doença de etiologia multifatorial que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. Sendo o sistema nervoso central responsável pela regulação do comportamento no organismo humano, qualquer alteração que prejudique a neurotransmissão possibilita o aparecimento da depressão.

Muitos são os fatores que levam uma pessoa a apresentar um quadro depressivo, e a vitamina D pode reduzir concentrações de marcadores inflamatórios associados com a depressão (EYLES et al., 2005; VAN DEN BERG et al., 2016).

Além disso, receptores de vitamina D são encontrados no córtex pré-frontal e peças do sistema límbico, conhecido como o cérebro emocional (PRICE; DREVETS, 2010). Estas áreas do cérebro têm sido implicadas na fisiopatologia da depressão.  

Um estudo feito em 2013 (Leedahl et al.), verificou pessoas que receberam suplementação de vitamina D na dose de 400 ou 600 U.I./dia, no período de seis meses, relataram melhora na sensação de bem-estar.

Outro estudo com doses vitamina D de 20.000 ou 40.000 U.I./semana durante um período de um ano, observou-se uma diminuição significativa na pontuação do Inventário de Beck para Depressão, instrumento utilizado para avaliar a intensidade da doença, no qual um maior número de pontos equivale à intensidade mais grave (LEEDAHL et al., 2013).

Como usar a Vitamina D

A obtenção da vitamina D se dá pela exposição solar, alimentação e ingestão de suplementos, sendo que a suplementação se torna mais importante à medida que a exposição solar diminui. É evidente que a deficiência de vitamina D sugere uma contribuição para depressão (MILANESCHI, et al., 2014).

Importante ressaltar que a quantidade ideal para cada organismo, será indicada por um profissional de saúde habilitado.

 

Este artigo tem objetivo meramente informativo e não substitui a consulta a um profissional da saúde habilitado.

 

Referências:

DOI: http://dx.doi.org/10.9771/cmbio.v16i2.17896

http://fug.edu.br/revistas/index.php/VitaetSanitas/article/view/29/21

https://journals.lww.com/psychopharmacology/Abstract/2013/06000/The_Effect_of_2_Different_Single_Injections_of.15.aspx

https://portugues.medscape.com/verartigo/6502395#vp_1

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