Cuidar da saúde mental é o primeiro passo contra a ansiedade, depressão e outros transtornos do humor.
O cérebro humano não consegue utilizar todo seu potencial quando faltam nutrientes essenciais e, por isso, a suplementação pode ser excelente estratégia para contribuir no tratamento e prevenção de doenças.
Alguns nutrientes são necessários para a formação de neurotransmissores que estimulam o humor, enquanto outros fornecem energia para células cerebrais ou as protegem de danos.
Depressão
Em 2019, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) revelou que 16,3 milhões de pessoas acima dos 18 anos têm depressão, com prevalência nas regiões urbanas. Isso significa um crescimento de 34,2% de 2013 até 2019. Nesse mesmo ano, a OMS apontou o Brasil como o país com mais pessoas com depressão na América Latina, em torno de 5,8% da população.
Com diversas causas, a depressão pode ser identificada através de alguns sintomas, dentre os quais podemos destacar: tristeza profunda, falta de ânimo, perda de interesse e prazer nas atividades diárias, falta de energia e disposição, perda do apetite, dificuldade de concentração, alterações no humor, sentimento de medo e angústia, apatia e até mesmo pensamentos suicidas em casos mais graves.
Então, para contribuir com o tratamento e prevenção das doenças, vamos falar um pouco de alguns suplementos que atuam na saúde mental e os respectivos mecanismos de ação.
Suplementos para saúde mental:
- Triptofano
O triptofano é um aminoácido precursor da serotonina, um neurotransmissor importante nos processos que envolvem o humor, o prazer e o bem-estar. A serotonina é produzida pelos neurônios, células constituintes do sistema nervoso.
O triptofano é um aminoácido essencial, é obtido através da alimentação (abacate, banana, sementes de abóbora e linhaça, oleaginosas, leguminosas, carnes, peixes, ovos e outros alimentos) ou da suplementação. Um dos suplementos para depressão, o triptofano ajuda a combater seus sintomas justamente por participar da produção da serotonina.
- Inositol
O inositol é uma vitamina do complexo B, é encontrado nas membranas celulares, principalmente do cérebro. Ele está presente em alguns alimentos, como frutas e vegetais de cor verde-escura, mas também é produzido em nosso organismo.
É importante para a ação dos neurotransmissores, como a serotonina, e, por isso, o inositol ajuda no combate aos sintomas de depressão, ansiedade e crises de pânico.
Nem sempre a alimentação ou a produção natural de inositol consegue oferecer níveis adequados dessa substância ao corpo. Por isso, a suplementação é o melhor caminho para a obtenção de inositol para o cuidado com a saúde mental, especialmente quando combinado com o magnésio, conforme veremos a seguir.
- Magnésio
O magnésio também é um dos suplementos essenciais para saúde mental. Algumas formas de magnésio são mais indicadas para combater os sintomas da depressão.
O magnésio treonato é um composto formado pela junção do magnésio com o aminoácido treonina, um aminoácido essencial. O magnésio treonato age diretamente no sistema nervoso central e estimula a função cognitiva, concentração e memória.
O magnésio dimalato é um composto formado pelo mineral magnésio e o ácido málico, um ácido presente em frutas como maçã e pera.
A principal indicação para o uso do magnésio dimalato é na produção de energia no tratamento da dor muscular e da fadiga, pois o magnésio e o ácido málico participam da produção de energia auxiliando na redução da fadiga e na redução dos sintomas de estresse, ansiedade e depressão.
O magnésio quelado combinado com o inositol é uma das melhores alternativas em relação à suplementação para depressão e ansiedade, pois o inositol potencializa a ação do magnésio. Isso faz com que este mineral tenha um efeito relaxante ainda maior. Juntos, agem diretamente no sistema nervoso ajudando na transmissão dos impulsos nervosos, estimulam o relaxamento corporal e mental e melhoram os sintomas da depressão, além de poder contribuir para melhora nos quadros de transtorno bipolar e síndrome do pânico.
Este artigo tem objetivo meramente informativo e não substitui a consulta a um profissional da saúde habilitado.
